Quer aprender com quem já
passou pelo que você está passando?

Quer aprender com quem já
passou pelo que você está passando?

Renata Nicolau

Cirurgiã Dentista
46 anos
Uberaba – MG

Tive trombose e embolia pulmonar em 2015, pós-parto de minha filha que nasceu prematura, com 31 semanas de gestação. Ocorreu na panturrilha da perna direita, acometendo todas as veias profundas do local e a embolia foi no pulmão esquerdo.

Não tenho nenhum histórico familiar de trombose, sempre levei uma vida saudável, nunca fumei, fazia exercícios regularmente e raramente ingeria bebidas alcoólicas. Mas usei anticoncepcional por 17 anos.

Com 25 semanas de gestação minha bebê apresentou um problema no cordão umbilical, não sabiam ao certo o que havia causado, só que ela nasceria prematura, graças à Deus ela nasceu perfeita e só precisou de cuidados na UTI neonatal.

Demorei 1 semana para procurar o médico e constatar a trombose e embolia, afinal quando se tem uma filha na UTI e meu pai que também estava na UTI acabou falecendo, a dor emocional se torna infinitamente maior que a dor física. Fiz vários exames, até minha placenta foi examinada na época, mas só depois de 1 ano de tratamento da trombose pude fazer a investigação de trombofilia, e “BINGO”; Tenho SAF (síndrome do anticorpo antifosfolipideo), e foi por isso que tive o problema na gestação, correndo o risco de perder meu bebê; e tive a trombose e consequentemente embolia.

Com a trombose encontrei em mim uma força que nem sabia que existia, e se já tinha fé em Deus, depois então…ah ela se tornou maior ainda!

A partir daí, comecei a procurar informações, nem sempre os médicos explicavam direito o que aconteceu comigo. Mas uma coisa eu tinha certeza, quanto mais eu me informasse e contasse meu caso as pessoas, mais chances eu teria de não ter outra vez a trombose e ajudaria outras pessoas a prevenir também. Foi buscando informações que encontrei o Instagram da @thalitamarasantos e me identifiquei muito com a história da Thalita Mara.

Ela tem um jeito “mineiro” de ser que me encantou e me fez ver a doença de uma forma mais leve, ou como ela diria mais “Mara”. Mesmo nos puxões de orelha quando não cuidamos das meias elásticas da forma correta, ela consegue dar leveza à questão.

As Lives e as postagens estão sempre me trazendo informações valiosas, e tenho certeza que assim como me ajuda a entender a doença, e prevenir uma recorrência, ajuda outras pessoas também. A Prevenção é o melhor caminho!