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Trombose venosa cerebral: conheça os sintomas

Trombose venosa cerebral: conheça os sintomas

Trombose venosa cerebral: conheça os sintomas

Já realizamos uma live no Instagram @vidaetrombose sobre o tema e muitas pessoas mandaram o relato das suas vivências. Apesar de a trombose ocorrer mais comumente nos membros inferiores, existe a possibilidade de sua ocorrência em qualquer lugar do corpo onde há vasos sanguíneos e no cérebro não é diferente.

A trombose venosa cerebral (TVC) é uma doença cerebrovascular pouco conhecida e com múltiplas manifestações clínicas. Apesar de incomum, merece atenção e cuidados especiais.

Os fatores de risco são comuns aos da trombose de modo geral: problemas hereditários como trombofilias genéticas, sedentarismo, cigarro, uso de hormônios entre outros. Também existem fatores diretamente relacionados a área cerebral como infecções, malformação arteriovenosa e traumas cranianos.

Fique atento aos sintomas de modo especial a cefaleia: a famosa dor de cabeça. Tal dor pode ser difusa (diversas regiões) ou localizada e é o sintoma mais frequente na trombose venosa cerebral. Também é importante notar que, geralmente, a dor de cabeça é intensa e progressiva, como pode vir acompanhada de problemas na fala, visão dupla ou embaçamento visual e alterações da consciência.

É importante consultar o médico e não adiar os exames solicitados que podem ser a tomografia de crânio contrastada ou de modo especial, a ressonância magnética de crânio com angioressonância venosa, pois permite a visualização dos trombos venosos.

Com relação ao tratamento de eleição pelos médicos, preconiza-se o tratamento anticoagulante com heparina endovenosa, seguida de anticoagulação oral (por 6 meses ou mais, dependendo da causa da trombose). De acordo com a evolução, pode ser necessário o uso de outros medicamentos para controle de sintomas mais intensos, como a piora da dor de cabeça.

Apesar de ser um assunto denso e que pode nos deixar assustados com os riscos envolvidos, o prognóstico (ou seja, o provável desenvolvimento futuro da doença) é relativamente favorável, com sequelas graves e mortalidade considerada baixas.

Cabe sempre ressaltar sobre os fatores de riscos para a trombose e a importância da adoção de estilo de vida mais saudável.

Vamos lá:

– Procure ajuda se for dependente de cigarro.

– Converse com seu/sua ginecologista sobre métodos contraceptivos alternativos que não possuam hormônios.

– Fuja do sedentarismo. Encontre uma atividade física prazerosa para cuidar do seu corpo.

– Em caso de imobilização prolongada por causa de cirurgias por exemplo, questione o médico sobre medidas profiláticas como fisioterapia para evitar trombose.

– Se for viajar seja de carro ou avião, programa-se para se levantar a cada duas horas para se alongar e movimentar as pernas.

– Infecções na região orofacial devem ser acompanhadas de perto por profissionais de saúde.

– Vacine-se e previna-se da Covid19, pois ela é mais um fator de risco para os casos de trombose quando a doença evoluí para casos mais graves.

Me conte nos comentários, você já tinha ouvido falar sobre trombose cerebral?!

Espero ter ajudado um pouquinho.

Acredito que você também irá se interessar pelos conteúdos da Jornada Vida & Trombose. Acesse o link abaixo 👇🏽

https://thalitamara.com.br/jornadavidaetrombose/

Bjos no coração

Thalita Mara

Referência:

CAMARGO, E. C. S.; BACHESCHI, L. A. À Beira do Leito. Rev. Assoc. Med. Bras. 47 (4). Dez 2001

7 respostas

  1. Olá, Talita! Sou a Daiane Prisila (só com ‘s’ mesmo, rsrs) de Parelhas/RN. Em outubro de 2018 tive uma TVC. Demorou pra sair o diagnóstico. Passei a semana com dores de cabeça e vômito. Depois… duas bolinhas na minha visão. Enfim… Parabéns pelo post. Como vc mesma colocou Educação_Prevenção_Se cuidar!!

  2. Essa Mara é maravilhosa mesmo tenho trombofilia assim como mais 3 irmãs, uma já teve trombose por algumas vezes ! E eu tenho receio , quero ser mãe, mais vou esperar um pouco , está tudo nas mãos de Deus ! Beijos!

  3. Boa noite!!!
    Ano passado fui surpreendida, com uma convulsão, seguida de diagnóstico de trombose cerebral, que me causou um avc isquemico. Fiquei internada 10 dias, sendo 3 na utilização, graças a Deus, passei por esse susto sem sequelas físicas, so mente psico lógicas, o medo de ter outro episódio de trombose. Descobri que tenho algumas mutações de genes, uma delas é o fator v de leiden, estou em tratamento com xarelto e anti convulsivo, provavelmente para o resto da vida. Mas estou VIVA e muito feliz de estar com meu marido e meu filho, que se forma na faculdade ano que vem. Agradeço todos os dias pela oportunidade que tive de continuar minha jornada de vida. Dica: Se cuidem e sejam gratas. A vida é maravilhosa…….

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