Em 2015, na melhor fase da minha vida, aos 33 anos de idade, acordei pela manhã com a panturrilha dura e a perna inchada. Pensei que fosse do futebol, pois um dia antes torci meu tornozelo.

Fiquei 15 dias mancando até procurar um médico do pronto socorro, que disse que não era nada, era só a torção de tornozelo.

Após mais 7 dias e a dor não passar, procurei um vascular, o qual constatou a trombose (em sabia o que era isso). Em 15 dias após o início do tratamento, tive uma embolia pulmonar que quase me custou a vida.

Fiquei 93 dias em uma cama, morre não morre, oxigênio e até o padre veio me dar a extrema unção (risos).

Lutei muito para não morrer, mas venci.

Fiquei traumatizado. Hoje um pouco de mim se foi, perdi o tesão de viver, por não poder fazer o que mais amava na vida, jogar futebol (pois agora é anticoagulante pra sempre).

Era ali que eu era feliz, ali que eu queria que o tempo parasse, dali não queria sair nunca mais.

Hoje vou levando a vida.

Ficaram sequelas, centenas de varizes e o pior, as meias, que não são de Deus.

Encontrei a Thalita Mara, uma história que talvez conforte um pouco a gente com o trabalho de informação e digno de aplausos.