O Ministério da Saúde tem divulgado diretrizes para a vacinação contra a COVID-19, com foco em pessoas que possuem comorbidades que as tornam mais vulneráveis às complicações do vírus. Essa estratégia tem como objetivo proteger os grupos de risco mais elevado, mas, infelizmente, a abordagem em relação à trombose ainda é variável entre os estados brasileiros.
COVID-19 e Trombose: Uma Associação Preocupante
Os casos de trombose relacionados à COVID-19 são uma preocupação crescente, afetando até um terço dos pacientes com COVID-19 internados na UTI. No entanto, o risco também está presente em casos de infecção que não exigem hospitalização. A COVID-19 tem a capacidade de promover anormalidades na coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de formação de coágulos, embora os mecanismos exatos ainda não sejam completamente compreendidos.
Pesquisas recentes têm classificado a COVID-19 como uma “febre viral trombótica” e têm enfatizado seu impacto na saúde vascular, indo além das questões respiratórias. Nesse contexto, a proteção de pessoas com histórico de trombose ou com trombofilia é de extrema importância.
Desafios na Vacinação de Pacientes com Trombofilia
Apesar das orientações do Ministério da Saúde, nem todos os estados brasileiros incluíram pacientes com trombose ou trombofilia em seus grupos prioritários para vacinação contra a COVID-19. Isso cria uma contradição, pois essas condições representam um risco significativo em caso de infecção pelo vírus.
As orientações do Ministério da Saúde têm permitido que mais de 17 milhões de pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos, doenças pulmonares, hipertensão e diabetes, recebam a vacina desde maio. No entanto, a falta de uma abordagem uniforme para a trombose e a trombofilia ainda representa um desafio.
Conscientização e Informação São Essenciais
Para as pessoas que tiveram trombose ou têm trombofilia, é fundamental conversar com seus médicos sobre a vacinação contra a COVID-19 e buscar informações na Secretaria de Saúde de suas cidades sobre as diretrizes específicas de comorbidades prioritárias na região. A conscientização e a busca ativa por informações são essenciais para garantir que essas condições de saúde sejam devidamente consideradas durante o processo de vacinação.
À medida que a pandemia continua a evoluir, é vital que as autoridades de saúde considerem uma abordagem mais abrangente e uniforme para a vacinação, garantindo a proteção de todos os grupos de risco, incluindo aqueles com trombose e trombofilia.
Como sempre digo: “Prevenção é a melhor solução!”
Me conta nos comentários, qual vacina você tomou?
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Bjos MARA pra você!
Thalita Mara.
2 respostas
Pessoa que teve trombose, pode tomar a vacina da Astra Zêneca e desenvolver a doença novamente?
Olá Paulo, tudo bem? Fizemos uma live com o Dr. Leandro Rossetti sobre as vacinas vou deixar aqui o link https://www.youtube.com/watch?v=XQQ7tH4u9Xc&t=31s