Trombose: Entenda a Diferença Entre a Hereditária e a Adquirida
A trombose é uma condição de risco que pode se desenvolver em qualquer período da vida, e nos últimos anos, o uso de pílulas anticoncepcionais tem chamado a atenção para a relação entre trombose e trombofilia hereditária. Neste artigo, discutiremos a diferença entre a trombofilia hereditária e a adquirida, esclarecendo como essas condições podem afetar a formação de coágulos nos vasos sanguíneos e levar à trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou AVC.
Trombofilia Hereditária ou Adquirida
A trombose pode ocorrer devido a alterações hereditárias ou adquiridas. Vamos entender essas duas categorias:
- Hereditária: A trombofilia hereditária está relacionada a uma predisposição genética à formação de coágulos sanguíneos. Ter um histórico familiar com casos de trombose não significa necessariamente que você também terá a condição, mas a predisposição genética aumenta o risco. A trombofilia hereditária é resultado da interação de fatores hereditários e, em alguns casos, fatores adquiridos, que podem desencadear a trombose.
- Adquirida: A trombofilia adquirida ocorre como resultado de outras condições clínicas, como neoplasia, síndrome antifosfolipídeo ou o uso de medicamentos, como terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais orais. Essas condições ou substâncias podem levar a alterações na coagulação sanguínea, aumentando o risco de trombose.
Diagnóstico Molecular
O diagnóstico molecular é um procedimento utilizado para detectar mutações genéticas comuns associadas à trombose. Esse diagnóstico permite a construção de um programa de aconselhamento genético e orientação familiar, fornecendo informações precisas sobre a condição genética da trombofilia, seja ela hereditária ou adquirida. Os especialistas médicos que pode te solicitar esses exames geralmente são hematologistas, angiologistas e ginecologistas.
É importante que, ao considerar o uso de contraceptivos orais ou ao planejar uma gravidez, você solicite ao seu médico exames para investigar se existe algum risco genético envolvido. A prevenção é a sua maior aliada, especialmente se houver histórico de trombose ou problemas vasculares na família.
Conclusão
Compreender a diferença entre a trombofilia hereditária e a adquirida é fundamental para avaliar os riscos de trombose e tomar decisões informadas sobre contracepção e saúde vascular. A busca por diagnóstico molecular e a orientação médica adequada são essenciais para a prevenção. Se você tem casos de trombose na família ou preocupações relacionadas à trombofilia, não hesite em procurar um médico. A prevenção é a chave para evitar complicações graves associadas à trombose.
Espero que tenham gostado do conteúdo de hoje. Continue acompanhando o blog Vida e Trombose para não perder nada.
Até a próxima!
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Bjos!
Thalita Mara
2 respostas
Perfeito! A grande dúvida é POR QUE os médicos NÃO pedem os exames? Mesmo quando há casos na família, e saem receitando anticoncepcionais! E eu digo porque: 1) vender anticoncepcionais e ganhar em cima; 2) convênios não pagarem os exames que são caros.
O dinheiro vale mais que a saúde na indústria farmacêutica! ☹️
Infelizmente! Mas estamos aqui pra refletir, discutir e falar sobre isso!!! De pouquinho em pouquinho vamos tentando mudar uma cultura reativa para preventiva, se Deus quiser